| RESENHA | Diga Sim ao Marquês (Tessa Dare)

Oii, tudo bem?

A minha primeira leitura do mês de maio foi esse livro LINDO e MARAVILHOSO que ganhou meu coração e virou um dos meus favoritos! ❤

Eu simplesmente sou muito feliz por ter começado a série "Castles Ever After" pra chegar nesse segundo livro e me derreter com a história de "Diga Sim ao Marquês". (observação: àqueles que se interessam pela trilogia, os livros podem ser lidos fora da ordem pré-determinada, pois são histórias independente)

Vem comigo conferir o que eu achei de "Diga Sim ao Marquês"?

Diga Sim ao Marquês

Castles Ever After #2

Autora: Tessa Dare

Gênero: Romance de época

Páginas: 288

Ano: 2016

Editora Gutenberg 

Sinopse: Vossa Excelência está convidada a comparecer ao romântico castelo Twill para celebrar o casamento da senhorita Clio Whitmore e… e…? 

Aos 17 anos, Clio Whitmore tornou-se noiva de Piers Brandon, o elegante e refinado Marquês de Granville e um dos mais promissores diplomatas da Inglaterra. Era um sonho se tornando realidade! Ou melhor, um sonho que algum dia talvez se tornaria realidade… Oito anos depois, ainda esperando o noivo marcar a data do casamento, Clio já tinha herdado um castelo, tinha amadurecido e não estava mais disposta a ser a piada da cidade. Basta! Ela estava decidida a romper o noivado. Bom… Isso se Rafe Brandon, um lutador implacável e irmão mais novo de Piers, não conseguir impedi-la. Rafe, apesar de ser um dos canalhas mais notórios de Londres, prometeu ao irmão que cuidaria de tudo enquanto ele estivesse viajando a trabalho. Isso incluía não permitir que o Marquês perdesse a noiva. Por isso, está determinado a levar adiante os preparativos para o casamento, nem que ele mesmo tenha que planejar e organizar tudo. Mas como um calejado lutador poderia convencer uma noiva desiludida a se casar? Simples: mostrando-lhe como pode ser apaixonante e divertido organizar um casamento. Assim, Rafe e Clio fazem um acordo: ele terá uma semana para convencê-la a dizer “sim” ao Marquês. Caso contrário, terá que assinar a dissolução do noivado em nome do irmão. Agora, Rafe precisa concentrar seus punhos e sua força em flores, bolos, música, vestidos e decorações para convencer Clio de que um casamento sem amor é a escolha certa a se fazer. Mas, acima de tudo, ele precisa convencer a si mesmo de que não é ele que vai beijar aquela noiva.

Este é o segundo livro da trilogia "Castles Ever After" e, assim como o primeiro, é deliciosamente divertido, encantadoramente romântico e sutilmente lascivo. A história tem um desenrolar fluído, os personagens não são "perfeitinhos" como costumam ser em romances de época, a escrita é leve e envolvente.

Clio esperou por oito longos anos, mas agora está decidida a não esperar mais por seu noivo, não tolera mais ser o motivo de escárnio da sociedade, e resolve que está na hora de "fazer a sua própria sorte" através do rompimento do acordo de noivado com Piers, o Marquês de Granville. Ao que tudo indica essa decisão não terá nenhum obstáculo, pois seu noivo não está na Inglaterra para assinar o documento e, por isso, Clio procura Rafe, irmão de Piers e responsável legal pelas questões do Marquês na sua ausência, exige dele a assinatura no documento que irá lhe garantir a "liberdade", mas Clio não contava com a veemente negativa de Rafe. E não só isso, Rafe está disposto a mostrar para Clio porque ela deve "dizer sim ao marquês" e começa uma longa semana com desfiles matrimoniais de bolos, flores, vestidos, etc... Uma semana para determinar a vida de Clio: será ela capaz de esperar pelo Marquês para lhe dizer e ouvir o tão esperado "sim"? Será que Rafe, pugilista destemido, conseguirá sobreviver a uma semana inteira ao lado de Clio acompanhando ela nessa jornada romântica sem se deixar arrebatar pelos sentimentos que lhe ameaçam aflorar no peito?

Clio é uma personagem que merece a minha admiração, das mocinhas de romances de época ela é uma das minhas favoritas: além de batalhar por sua independência com "unhas e dentes", ela não aceita as regras da sociedade que determinam que uma mulher deve se satisfazer como esposa e dona do lar, Clio quer mais para sua vida. Além disso, ela não se esconde atrás dos homens, é decidida e batalhadora capaz de deixar um pugilista explosivo sem reação. O que mais me impressionou em Clio foi que, apesar de tantos anos de espera, Clio não deixou de manter sua característica de paciência, apesar de tantos anos ter sofrido com o deboche da sociedade.

Rafe! O "mocinho".. pugilista temido, "Filho do Diabo" como é chamado em Londres, homem explosivo, esconde um coração que sangra, se derrete e essa característica, quando se permite mostrar, é totalmente arrebatadora e surpreendente. Rafe tem muita energia para ser um "cavalheiro inglês" e não esconde isso ao longo do livro, ele não se dobra àquilo que a sociedade dita, tem força e virilidade que não se deixam esmorecer mesmo quando se mostra um homem apaixonado. Ao longo do livro fica claro que Rafe atua conscientemente em nome de seu irmão, o Marquês de Granville, e o faz mais por um senso de dívida do que de responsabilidade, mas quando os sentimentos afloram Rafe age por si mesmo, por impulso, por amor, por veneração.

O que eu achei de mais encantador nessa história é o quanto Rafe e Clio permitem se divertir na companhia um do outro, quando estão longe dos olhares da sociedade, mostram o seu verdadeiro "eu" e têm a tendência a se importunarem de uma forma muito alegre. Essa interação é tão gostosa de acompanhar e, quase sempre, veio acompanhada de algumas risadas por conta da diversão quase infantil que os dois se proporcionam viver. Rafe tem a capacidade de fazer Clio perder o decoro, mas Clio não fica para trás e consegue deixar até o maior brigão de Londres sem reação quando lhe devolve respostas bem "treinadas" por anos de preparo para ser a mulher adequadas aos olhos da sociedade.

Os personagens secundários não são muito explorados, mas não deixam a desejar em informações necessárias para a compreensão das relações com Clio e Rafe. Posso dizer que Phoebe, irmã mais nova de Clio, é uma fofa, mas Daphne me incomodou bastante, assim como seu marido. Piers é quase figurativo na história, mas é um personagem que recebe a devida e suficiente atenção no contexto da história.

A história foi capaz de me causar nervosismo misturado às risadas quando Piers aparece a todos e a cena se desenrola de uma forma inesperada, com muitas cenas cômicas, os personagens falando ao mesmo tempo, causando diversos desentendimentos beirando o absurdo. Foi muito divertido.

Ao final do livro fiquei suspirando... (aliás, tô suspirando pela história ainda). "Diga Sim ao Marquês" me deixou com aquela vontade de "quero mais". Se tivesse um livro, um conto, qualquer coisa, que desse seguimento à história dos personagens, contando mais o que se sucedeu ao término das páginas, eu leria com certeza! "Diga Sim ao Marquês" ganhou meu coração com esse casal tão singular e maravilhoso, com a sua história apaixonante e convidativa aos amantes de um bom romance de época.

Quem já leu ou tem interesse na leitura dessa trilogia?
Espero os comentários de vocês!

Beijos e até o próximo post!